[pt] ADAPTAÇÃO LITERÁRIA NA CULTURA DA CONVERGÊNCIA: CLÁSSICOS E MEMÓRIA CULTURAL

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: MARCELA DUTRA DE OLIVEIRA S CRUZ
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=64145&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=64145&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.64145
Resumo: [pt] Esta tese se dedica à análise do fenômeno cultural de multiplicação, em inúmeras versões, de determinadas obras clássicas, adaptadas recorrentemente pelo audiovisual. Estes textos e suas versões audiovisuais estabelecem relações intertextuais mais amplas e complexas do que um simples diálogo linear entre texto literário e versão, já que se inserem numa rede de referências e citações que também inclui as versões audiovisuais anteriores à mais recente, em uma lógica de espiral. A partir da seleção de três autoras cujas obras são frequentemente adaptadas: Jane Austen, Louisa May Alcott e Virginia Woolf, propomos verificar como o audiovisual, através das dinâmicas intertextuais e intermidiáticas que estabelece com obras clássicas da literatura, desempenha um papel significativo na articulação espiralada da memória cultural destes textos na contemporaneidade, mantendo-os em circulação em um contexto cultural de convergência. A retomada destes textos em diferentes contextos históricos, políticos e midiáticos, produz instâncias de reencontros com narrativas amplamente conhecidas pelo público e pela indústria audiovisual, abrindo diálogos entre os textos fonte, suas versões e as perspectivas particulares do seu tempo histórico de produção. O reencontro articula a memória cultural do texto clássico com uma nova circunstância de recepção audiovisual resultando em um universo acumulativo e retroalimentado de referências.