[pt] O MEDO DE ERRAR NO AMBIENTE DE TRABALHO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: DANIEL OSWALDO SANTANA DE SOUZA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=20722&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=20722&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.20722
Resumo: [pt] Muitos são os fatores que contribuem para a disseminação do sentimento do medo no ambiente de trabalho. Mudanças tecnológicas e constantes transformações nos sistemas de gestão têm aumentado as pressões por excelência, aliadas à produtividade, intensificando dessa forma a experiência profissional (CUNHA, 2006). Tal fato, na maioria dos casos, é percebido pelos pesquisadores organizacionais como algo danoso, capaz de comprometer a integridade psicológica e até física de quem o vivencia, influenciando negativamente o funcionamento organizacional (SUAREZ, 1993; APPLEBAUM, 1998). Todavia, há quem veja no medo algo positivo. Tal sentimento, por vezes, se bem gerido, é defendido como um ponto sustentador da interação social (KOURY, 2002) ou até como um potencializador de performance, contribuindo para o bom desempenho de gestores e funcionários numa empresa. O objetivo principal desta dissertação é entender como variáveis demográficas – tais como idade, gênero, status profissional, tipo de vínculo profissional e nível hierárquico – influenciam na intensidade do medo de errar no ambiente organizacional. Para tanto, foi aplicado o questionário Performance Failure Appraisal Inventory – PFAI (CONROY, 2002) a uma amostra intencional, não probabilística, escolhida por acessibilidade de alunos de cursos de pós-graduação em Administração de Empresas de uma universidade carioca. Com base no tratamento estatístico dos dados observou-se o fenômeno do falso baixo, que coloca em evidência as limitações relacionadas à expressão de sentimentos, principalmente de sentimentos negativos, tal como o medo. Apesar dos baixos índices de medo de errar aferidos, os dados estatísticos descritivos rechaçaram a hipótese estabelecida entre os índices de medo de errar e o tipo de vínculo profissional vivido pelos indivíduos e sinalizam a necessidade da adequação do construto postulado por Conroy (2002) ao ambiente organizacional brasileiro.