[en] DRUG ADDICTION: THEORETICAL PATH IN PSYCHOANALYSIS FIELD

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: JULIA NINA PADILHA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=52068&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=52068&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.52068
Resumo: [pt] O uso de substâncias psicoativas sempre esteve presente na sociedade (de forma recreativa, terapêutica ou religiosa). A dependência em relação a essas substâncias, por sua vez, tem ocupado cada vez mais espaço na mídia e em discussões político-sociais que buscam entender o fenômeno. Questões culturais, sociais, econômicas, farmacológicas e psíquicas devem ser consideradas quando se propõem teorias e ações de tratamento. Esse trabalho investiga as principais concepções teóricas acerca das toxicomanias no campo da psicanálise e analisa seus percursos teóricos. Destaca os principais conceitos que embasam as teorias, apura as divergências e convergências e verifica a evolução destas a partir do surgimento de novas perspectivas e da influência do contexto social contemporâneo a elas. Para melhor compreensão do contexto no qual essas teorias foram elaboradas, foi feito um levantamento da história do uso de drogas e do tratamento dos toxicômanos ao longo da história. Em seguida, investigou-se as principais concepções teóricas no campo da psicanálise através de um mapeamento de obras de autores clássicos e contemporâneos. Destacou-se e analisou-se os principais conceitos-base para as teorias encontradas. Como resultado, identificou-se alguns eixos teóricos, que partem do narcisismo, identificação, destrutividade, compulsão à repetição e relações objetais. Também observou-se variações no estatuto psicopatológico, classificado como sintoma, estrutura, quadro, dentre outros. Por fim, constata-se que, apesar das divergências existentes, o recurso aos tóxicos predomina enquanto uma tentativa de remediar uma angústia, ainda que tenha consequências nocivas.