[pt] PENSAR A HISTÓRIA COMO EXPERIÊNCIA DE ALTERIDADE: PSICANÁLISE E HISTÓRIA NA OBRA DE MICHEL DE CERTEAU

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: CLARISSA PARANHOS DE ARAUJO RIBEIRO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=54265&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=54265&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.54265
Resumo: [pt] Esta dissertação debruça-se sobre a obra teórica do historiador francês Michel de Certeau (1925 - 1986), interessando-se particularmente pela maneira como o autor articula a psicanálise à pesquisa e ao discurso da história. O argumento consiste em evidenciar aquilo que as afirmações de Certeau acerca da natureza da linguagem devem à teoria psicanalítica, notadamente à obra de Freud revisitada pelo psicanalista francês Jacques Lacan. Assumir tal abordagem do fenômeno da linguagem permite a Certeau questionar a relação do texto historiográfico com a realidade, assim como atrelar à sua reflexão teórica uma concepção de historicidade inspirada pelo tempo freudiano. Ressalta-se também o enraizamento na teoria psicanalítica da renitente crítica do autor quanto à incidência impensada da Instituição no discurso histórico, mas também no próprio discurso psicanalítico. Suas preocupações epistemológicas e éticas unem-se no conceito de ficção teórica, pensado junto a Freud.