[pt] O MERCADO A TERMO DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL: EVIDÊNCIAS SOBRE SUA DINÂMICA A PARTIR DE UM ESTUDO EXPLORATÓRIO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: CRISTINA PIMENTA DE MELLO SPINETI LUZ
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34833&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34833&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.34833
Resumo: [pt] Na década de 1990, diversos países, inclusive o Brasil, entre 1996 e 2003, iniciaram a reestruturação de seus setores elétricos e criaram mercados livres para negociação de energia. O crescimento desses mercados tem demandado a adaptação de instrumentos financeiros de gestão de riscos e retornos as suas especificidades. No Brasil, o mercado tem, ainda, uma estrutura de balcão desorganizado e descentralizado, o que dificulta seu aprendizado. Os contratos a termo de energia elétrica, negociados bilateralmente, no país, são o principal instrumento para a mitigação de riscos e a avaliação de investimentos. Nesse contexto, o objetivo deste estudo é compreender melhor a dinâmica dos preços a termo de energia elétrica praticados no Brasil. Assim, é proposto um método para construção de curvas a termo com base apenas em informações de mercado e feita uma primeira aplicação dessa metodologia. Alguns indícios ficaram, então, evidentes sobre o comportamento do mercado brasileiro a termo de energia elétrica: configuração de contango em alguns períodos, presença de elevados prêmios de risco e aderência apenas relativa dos preços a termo às expectativas de futuros preços à vista. Estudos realizados a partir de mercados estruturados de energia elétrica suportam essas evidências.