[pt] CARTAS AO MAR: UMA ENCENAÇÃO EPISTOLOGRÁFICA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: VITOR GRABOWSKI DE PAIVA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=28398&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=28398&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.28398
Resumo: [pt] A dissertação procura realizar, através de uma rede de troca de cartas, um recorte hipotético do sentimento de uma época. Usando as cartas como registro daquilo que poderia se chamar uma geração, mas abandonando o sentido cronológico do termo para abraçar seu sentido gerador, o trabalho reúne em um diálogo epistolar um grupo de artistas que criam e criaram a partir de pontos de partida – experiências – que se cruzam, se influenciam ou se complementam. Tendo como ponto de partida o evento CEP 20.000 – importante palco de experimentação artística do Rio de Janeiro, que há 26 anos funciona como ponto de partida, ponte entre artistas e pista de decolagem para projetos artísticos diversos –, o trabalho encontra na morte do escritor Ericson Pires - um dos fundadores do CEP e aglutinadores principais desses encontros, circunscritos na Zona Sul do Rio de Janeiro – a faísca para a decolagem dessa troca de cartas coletiva. Buscando a sobreposição de vozes e a fricção de discursos a fim de ampliar qualquer noção que pudesse miopemente querer significar ou totalizar a ideia desse grupo selecionado como um retrato geracional, a dissertação não tem como ponto de chegada uma conclusão reveladora ou simbólica. Intercalar essas falas, encenar a epistolografia de um grupo em um período, um ponto de estímulo, uma natureza de diálogo – íntima ao mesmo tempo que ficcional, confessional ainda que crítica – é o que o trabalho procura alcançar.