[fr] LE ROYAUME DU CONGO DANS EMPIRE DU BRASIL. CONGADO DE MINAS GERAIS DANS LE XIX IÈCLE ET LÊS MÉMOIRES DE L’ AFRIQUE CENTRALE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: LARISSA OLIVEIRA E GABARRA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=15051&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=15051&idi=3
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.15051
Resumo: [pt] O estudo das influências centro africanas no congado de Minas Gerais no século XIX possibilitou uma análise sobre a história dos africanos e seus descendentes, membros das Irmandades de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito. Essas irmandades foram consideradas como o espaço da experiência da liberdade, pois a partir das heranças culturais, religiosas e políticas da África Central foram capazes de reconstruir funções sociais que exerciam nos seus contextos originais, como resultado das relações inter-étnicas nas circunstâncias históricas que lhes couberam. A partir das memórias congadeiras foi possível rastrear uma trajetória familiar oriunda dos arraiais e vilas que se constituíram no início do século XIX, depois de um período de destruição dos quilombos da região, como também observar o horizonte de expectativas possíveis para os africanos e seus descendentes na sociedade Imperial. Nesse sentido, experimentaram na unidade do reinado do Congo uma diversidade de nações de procedência: Moçambiques, Congos, Marinheiros, Catupés e Vilões, cuja distinção se evidenciava através da nomenclatura dos ternos e dos ornamentos corporais utilizados.e ganhava forma na organização referida aos mitos fundadores. Essas marcas de identidade são entendidas na tese como relíquias da história da diáspora africana, já que registram processos da história da África Central.