[en] FAVELA GENTRIFICATION: DISCOURSE OR THREAT IN MORRO DO VIDIGAL?
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=56858&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=56858&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.56858 |
Resumo: | [pt] Esse estudo analisa as mudanças sociourbanas no contexto da favela do Vidigal sobre o foco da gentrificação, uma vez que essa localidade se tornou o principal exemplo do fenômeno, no cenário carioca, desde a década de 2010. Para isso, o plano de estudo buscou resgatar os eventos antecedentes à gentrificação para uma melhor compreensão e análise da localidade estudada. Desse modo, o levantamento histórico do contexto urbano inglês, com foco na Londres do século XVII e XIX mostra como foi ocorreu a constituição da urbe industrial e da classe trabalhadora, bem como se deu a promoção de habitações para essa classe. Em seguida apresentação de quem foi Ruth Glass e de suas obras revela a forma de atuação da autora e seu posicionamento frente às mudanças urbanas que vivenciava, o que mostra o que ela quis mostrar com a criação do neologismo. O detalhamento dado às principais categorias de análise utilizadas nas argumentações teóricas sobre a gentrificação promove um esclarecimento ampliado e proporciona uma autonomia reflexiva para qualquer leitor. No segundo capítulo, o destaque dado às diferentes formas de remoção habitacional, direcionadas para as populações de baixa renda, as quais sempre ocorrem para favorecer a apropriação fundiária pelas classes com maior poder econômico, busca integrar a gentrificação como uma nova forma de remoção, ainda que apresentada a partir da mudança populacional que definitivamente não inclui a anterior, e por isso, se enquadra como remoção e não transformação. entendo-a como uma forma de remoção de populações pobres do meio urbano valorizado. São explanadas concepções sobre remoção branca, remoção por cor e raça, e filtragem habitacional. E, no terceiro capítulo, o resgate da história do Vidigal traz seu diferencial no meio urbano carioca e mostra como as transformações espaciais ocorridas desde a década passada servem de base para discursos gentrificadores. E, os surveys realizados enfatizam a compreensão plural sobre o fenômeno. |