[en] CHILDRENNULLS EDUCATION IN BRAZIL: THREE ESSAYS ABOUT AGE-SERIE DELAY

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: DANIELLE CARUSI MACHADO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=7710&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=7710&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.7710
Resumo: [pt] O objetivo desta tese é analisar um dos aspectos da escolaridade das crianças brasileiras: a defasagem idade- série. No primeiro capítulo, analisamos a influência dos fatores familiares. Usamos os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 1996 (PNAD/IBGE) e seu suplemento de mobilidade social, com indicadores sobre os avós. Identificamos o efeito da renda e do nível educacional dos pais sobre a defasagem das crianças usando três instrumentos: a oferta educacional dos pais, fatores familiares permanentes e a mudança no sistema educacional de 1971. Mostra-se que a renda familiar per capita e o nível educacional, dos pais têm efeito negativo na probabilidade da criança ter defasagem. Numa estimação probit ou de mínimos quadrados ordinários, o viés da escolaridade dos pais é para cima enquanto o da renda familiar é para baixo. No segundo capítulo, estudamos o efeito do status nutricional das crianças sobre a probabilidade de entrarem com atraso na escola usando a Pesquisa de Padrões de Vida (PPV/IBGE). Mostra- se que controlando pela renda e considerando a endogeneidade do status nutricional, crianças com uma melhor medida de altura/peso padronizada têm maior probabilidade de ingressarem aos 7 anos na escola. O terceiro capítulo aborda relações entre a proficiência do aluno da 4ª série e a dispersão de idade nas turmas. Usamos a base de dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica 2003 (SAEB/INEP-MEC) e uma técnica que controla fatores não observados da escola. Mostra-se que turmas mais heterogêneas na idade têm proficiência mais baixa e ter professor com nível de pós-graduação reduz o impacto negativo da dispersão sobre a proficiência.