[pt] WALTER BENJAMIM: A ARTE DE CITAR SEM ASPAS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: ANA LUIZA VARELLA FRANCO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=6952&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=6952&idi=3
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.6952
Resumo: [pt] A pesquisa sobre a arte de citar sem aspas é um estudo sobre a abrangência da filosofia da linguagem de Walter Benjamin. Esse estudo mostra que a arte de citar, descrita no trabalho Paris capital do século XIX - o livro das Passagens, responde ao modo de constituição da verdade proposto no prefácio do livro Origem do drama barroco alemão. Sob um modelo epistemológico- teológico e estético, Benjamin articula linguagem, história, teologia, filosofia e arte e propõe que o trabalho filosófico se efetive como interpretação alegórica. Benjamin está convicto de que a dimensão expressiva da linguagem é o lugar da verdade. Na imediatidade e historicidade da linguagem, a verdade se torna vis ível. Apresentase na esfera das idéias: ela é nome, é forma lingüística que confirma a união entre sensível e inteligível. Ela é uma estrutura monadológica que, como a obra de arte, não está pronta. A verdade se realiza historicamente, em uma configuração cuja cognoscibilidade recupera o passado, citando-o como origem. A arte de citar está em estreita correlação com a arte da montagem surrealista e em correlação com a forma da verdade e a forma da história. O passado, isto é, a história, pode ser citada, pois o objeto histórico, arrancado de seu contexto, explode o curso evolutivo da narrativa da história. Esse processo corresponde a uma intervenção crítica destruidora que rompe com conceitos estabelecidos e, alegoricamente, constrói uma nova tradição. No momento da escrita, no agora, a história é renomeada.