[fr] FEU ROUGE: REPRÉSENTATIONS ET PRATIQUES DE LECTURE D ÉLÈVES DU SECONDAIRE D UNE ÉCOLE PUBLIQUE À RIO DE JANEIRO
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=14696&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=14696&idi=3 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.14696 |
Resumo: | [pt] Esta pesquisa trata da relação de alunos do último ano do ensino médio de uma escola pública carioca com a leitura, evidenciada em práticas e representações, tendo como vetor o papel formador da escola neste campo. Considerando que a leitura é vivenciada diferencialmente no contexto sociocultural, esta pesquisa pretendeu problematizar a idéia, difundida com alguma insistência, de que o jovem de hoje não lê. Partindo da questão primordial o que é ler? e considerando a visão do aluno, pretendeu-se desvendar o que lê o universo discente pesquisado e, além disso, compreender quando, como, para que e por que lê (ou não lê), com destaque para as influências do ensino de língua/literatura neste processo. Na perspectiva adotada, a etnografia figura como opção teórico-metodológica. O que define a etnografia, para Geertz, é o esforço intelectual empreendido para a elaboração de uma descrição densa sobre a cultura estudada, compreendida como texto ou teias de significados que devem ser interpretados. Os fenômenos educacionais foram observados com o apoio de conceitos e estratégias do campo antropológico. Investiu-se em um olhar relativizador, tendo como meta o abandono dos preconceitos etnocêntricos, com vistas a um descentramento que permita perceber a ótica do outro. O trabalho de campo incluiu observação participante (em aulas de Língua Portuguesa) e entrevistas com professora e alunos. A abordagem de representações utilizada tomou por base os trabalhos de Chartier, que as identifica como esquemas construídos de classificação e julgamento que organizam a apreensão do mundo real, sendo sempre determinadas pelos interesses dos grupos que as geram. As representações se estabelecem como disposições estáveis e partilhadas, sendo matrizes de discursos e práticas. A análise dos dados mostrou que, no que diz respeito à maioria dos alunos, a professora não consegue atingir seu objetivo de estimular a leitura literária. As práticas escolares de leitura não se constituem em práticas significativas para a maior parte do grupo pesquisado. As práticas cotidianas dos alunos, com destaque para as novas formas de leitura e escrita digitais, não são levadas em conta pela professora. Para analisar sua pedagogia da literatura, consideramos as circunstâncias do seu contexto de trabalho, no que diz respeito aos limites e possibilidades da escola e ao contexto sociocultural dos alunos. |