[pt] A GÊNESE DO DISCÍPULO: UMA RELAÇÃO SEMÂNTICA E TEOLÓGICA DE PAULO E JOÃO A PARTIR DO ESTUDO DE FL 3,1-16 E JO 15,1-8

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: JOSE OTACIO OLIVEIRA GUEDES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=20220&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=20220&idi=3
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.20220
Resumo: [pt] A Gênese do discípulo. Uma relação semântica e teológica de Paulo e João a partir do estudo de Fl 3,1-16 e Jo 15,1-8. Com a atenção voltada à unidade de todo a Escritura e ao horizonte da fé da Igreja, destinatária e guardiã da Revelação, esta pesquisa estabeleceu uma relação de textos de corpora distintos, superando, assim, o marco rígido estabelecido por Bultmann. Fazendo a exegese das perícopes paulina de Fl 3,1-16 e joanina de Jo 15,1-8, foi constatada em cada perícope densa concentração cristológica, diretamente ligada ao início do discipulado. Aproximando o resultado do estudo dos dois textos ,verificou-se a existência de uma gramática comum entre Paulo e João, tendo como marcos a semântica e a teologia no que tange ao essencial para se tornar discípulo. Essa gramática comum é acessível ao ouvinte-leitor de todos os tempos. Por isso, o estudo foi feito com atenção ao método histórico-crítico, mas complementando-o com novos métodos de análise sincrônica, particularmente a análise narrativa, para relevar a contribuição dos textos enquanto esses são regra para a vida da comunidade de fé que hoje os escuta e lê. Concluiu-se que Paulo e João têm um testemunho comum sobre o essencial do vir a ser e da existência do discípulo; essa novidade diz respeito à ontologia do discípulo: estar compenetrado no ser de Jesus Cristo; para dizer com Paulo, o discípulo precisa ser encontrado nele (Fl 3,9a); para fazer eco do evangelho de João, diz-se: permanecei em mim (Jo 15,4a).