[en] TRANSLATING POETRY: FACE-TO-FACE WITH HILDA HILST AND ADÍLIA LOPES

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: BEATRIZ CABRAL BASTOS
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=16450&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=16450&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.16450
Resumo: [pt] O objetivo desta dissertação é realizar versões comentadas para o inglês de poemas de Hilda Hilst e Adília Lopes; e apresentar teorias e reflexões críticas sobre poesia e tradução. Da brasileira Hilda Hilst são traduzidos poemas do livro Júbilo, Memória, Noviciado da Paixão (1974). São marcas desses poemas a complexidade formal, a musicalidade e a intensidade lírica. Como indica o título, trata-se de poemas de amor, nos quais uma mulher-poeta fala ao ser amado. Por sua vez, da portuguesa Adília Lopes foram escolhidos poemas de Antologia (2002), uma edição brasileira que reúne trechos de diversos livros da autora, e do breve Le vitrail, La nuit & A árvore cortada (2006). Marcantes em Adília são o seu humor melancólico, o seu ritmo ligeiro e a sua dicção singular, geralmente vista como coloquial ou prosaica. Considerando que a tradução deseja reproduzir o efeito geral do poema, a leitura do tradutor deve se ater também aos efeitos materiais da poesia, provocados, quase sempre, pelos sons, pelo ritmo e pelas rimas do poema. Assim, a dissertação apresenta teorias sobre arte e poesia que enfatizam a materialidade do poema, sendo o conceito de presença de Hans Ulrich Gumbrecht particularmente importante neste desenvolvimento. Distingue ainda o trabalho de três teóricos e praticantes da tradução de poesia: Henri Meschonnic, Haroldo de Campos e Paulo Henriques Britto. Estabelecido este arcabouço teórico e metodológico, os capítulos 3 e 4 apresentam as traduções, com cada poema se fazendo acompanhar de um comentário a respeito das escolhas e das dificuldades tradutórias.