[pt] ANIMALIZAÇÃO HUMANA: BIOPODER E A BESTA INTERIOR

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: BRUNA MARIZ BATAGLIA FERREIRA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=59827&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=59827&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.59827
Resumo: [pt] Esta tese busca analisar, definir e delimitar os contornos da categoria da animalização e as experiências que elas são vinculadas. Identificando a insuficiência de algumas teorizações que desenvolvem suas análises sob o prisma do sexismo, do racismo ou apenas do capitalismo, esta tese o faz a partir da leitura biopolítica das espécies, o que permite compreender como a animalização se funciona como uma operação do biopoder através da constante e ambígua divisão entre humano e animal. Ocorre que, diante de diversas experiências pré-modernas, não é possível equalizar a emergência da animalização, entendida nos termos desta tese, ao contexto da modernidade colonial. Assim, na segunda parte desta tese, são rastreadas algumas experiências que permitirão compreender por que a animalidade, enquanto uma técnica do poder, é condição para a operação da animalização. Nesse sentido, a animalidade se revela como uma técnica do poder a partir da qual o biopoder e a governamentalidade se desenvolvem e se articulam.