Corpo feminino e biopoder : beleza e saúde na revista Capricho (1954-1963)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Cordeiro, Marcela Taveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/15806
Resumo: Resumo: No ano de 1952 do século XX, começou a ser veiculada a revista Capricho, sendo considerada como uma das mais populares do período, onde seu público alvo era as mulheres O corpo, essa superfície física que nos conecta com a realidade do mundo e que permite que façamos uma correlação uns com os outros, é marcado por discursos, de atualizações de poder e de ação Entendemos que a preocupação com sua manutenção, com a longevidade, com a aparência, com a saúde, são elementos que estão condicionados historicamente Para abordar o corpo através dessa perspectiva de lugar em torno do qual os discursos são construídos, utilizamos como base teórica alguns conceitos do filósofo Michel Foucault E, também perceber a desnaturalização da beleza, pois ser belo não é apenas questão de genética, mas de esforço, de investimento para corrigir a natureza Optamos para a análise de documentos que datam de 1954-1963 que provêm de reportagens, propagandas, notas, conselhos Escolhemos esse período e esses tipos de fontes documentais por causa da recorrência de temas e produtos relacionados à questão da beleza e da saúde e para que seja possível compor relações e uma regularidade entre os diferentes enunciados, que favoreçam o questionamento sobre os efeitos que acarreta no corpo e na noção de beleza nesses anos