[pt] O LEGADO DE PRÓSPERO: UMA INVESTIGAÇÃO DO PROJETO NARRATIVO DE RUY DUARTE DE CARVALHO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: ISABELITA MARIA CROSARIOL
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=22016&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=22016&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.22016
Resumo: [pt] O legado de Próspero: uma investigação do projeto narrativo de Ruy Duarte de Carvalho parte do estudo da peça de William Shakespeare intitulada A tempestade para verificar, segundo uma perspectiva pós-colonial, a abordagem da colonização nas narrativas do escritor angolano Ruy Duarte de Carvalho. Publicadas após a independência de Angola, nelas a experiência da colonização não se mostra como um processo plenamente findado, visto que suas marcas ecoam no presente. Assim, Próspero e Caliban (personagens da peça shakespeariana considerados, a partir da década de 1950, como respectivos símbolos do colonizador e do colonizado) e a simbologia da tempestade são aqui teoricamente retomados na tentativa de elucidar os novos impasses vivenciados após a descolonização angolana. Para se estabelecer a aproximação entre a peça de William Shakespeare e as narrativas de Ruy Duarte de Carvalho, levou-se em conta o diálogo teórico proposto pelo autor angolano ao nomear sua trilogia como Os Filhos de Próspero (aludindo ao processo de mestiçagem física e cultural advindo da colonização), bem como a recorrência temática da tempestade em sua criação artística. Nesta Tese, além das narrativas que compõem a trilogia Os filhos de Próspero – Os papeis do inglês (2000), As paisagens propícias (2005) e A terceira metade (2009) –, são também analisadas as obras Como se o mundo não tivesse leste (1977), Vou lá visitar pastores (1999) e Desmedida (2006).