[en] CRISTOLÂNDIA: REPRESENTATIONS AND UTOPIAS IN THE (RE)PRODUCTION AND (RE)APPROPRIATION OF URBAN SPACE
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=23553&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=23553&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.23553 |
Resumo: | [pt] A cidade do Rio de Janeiro passa por um processo de produção espacial banalizado, resultado de dois processos entendidos como facetas da metropolização do espaço: a mercadificação e a militarização. Uma expressão de tal banalização do espaço é percebida a partir das cracolândias, como popularmente as cenas de crack são conhecidas. Cracolândia é uma representação que oculta e mascara as contradições do espaço, uma faceta da urbanização banalizada. Por outro lado, todo esse movimento suscita a contestação e a transgressão, o protesto. E é neste sentido que, a partir do que Harvey chama de livre fluxo da imaginação, objetivamos buscar meios de moldar alternativas e possibilidades diante deste cotidiano organizado e programado pelo mundo da mercadoria. A partir do espaço de representação que é a Cristolândia, observamos as práticas espaciais dos missionários como uma luta pela reapropriação do espaço urbano, por meio de seu espaço de utopia, construído sobre uma base formada pelos valores da justiça, libertação e compaixão. Esta luta é observada como uma dentre muitas outras. O princípio norteador dessa pesquisa está em abrir alternativas e possibilidades, procurar rachaduras para superar o estado de coisas atual. Se a representação Cristolândia contesta a representação cracolândia, e busca transformá-la, acreditamos que seja possível transformar o espaço inteiro, a cidade inteira. É um projeto utópico, mas, sem utopia não há ação. Portanto, a utopia é uma necessidade urgente à revolução. |