[pt] O PROCESSO DE MERCADIFICAÇÃO DA NATUREZA COMO ESTRATÉGIA DE REPRODUÇÃO DO CAPITAL

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: ERNESTO GOMES IMBROISI
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=26511&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=26511&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.26511
Resumo: [pt] O presente trabalho debruça-se sobre as políticas ambientais de mercadificação da natureza como modelo de acesso, uso e conservação da natureza sob o atual estágio de urbanização que estamos vivenciando, nomeado de metropolização do espaço. Essa conjuntura representa a emergência da questão ambiental como uma nova contradição da problemática urbana, relacionada diretamente à contradição sociedade e natureza no contexto do capitalismo neoliberal. Para tal, buscaremos construir algumas mediações necessárias entre a Geografia e o marxismo, com o objetivo de demonstrar o potencial epistemológico e metodológico da integração entre a Geografia e o materialismo histórico e dialético na interpretação dessas novas contradições, colaborando na constituição de uma teoria social do espaço fundamentada nos aportes teóricos da economia política do espaço. Esse modelo de conservação e de sustentabilidade baseada na expansão da lógica do mercado para a natureza esconde práticas de apropriação/dominação do espaço, que são estratégias de classe, que procuram garantir a reprodução das relações sociais de produção. Para isso, procuramos identificar e reconhecer a atual produção da natureza como uma nova estratégia espacial de acumulação e de reprodução do capital. A natureza, no neoliberalismo, tem a função de absorver parte do capital excedente, principalmente em um contexto de crise como estamos vivendo na atual conjuntura. Essa afirmação é o ponto de partida para compreendermos as relações íntimas sobre os novos mecanismos de uso e conservação da natureza (baseado em práticas de mercadificação, financeirizão e privatização do ambiente) com os processos de acumulação por espoliação.