[en] COMMUNICATION AND INTERSUBJECTIVITY IN PSYCHOANALYTIC THEORY AND TECHNIQUE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: CIDIANE VAZ MELO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=33335&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=33335&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.33335
Resumo: [pt] A comunicação, concebida como fenômeno intersubjetivo, tecida nas intersecções dos espaços psíquicos comuns e partilhados, revela-se fundamental para a construção do psiquismo. Como noção, a centralidade da comunicação mostra-se inegável na teoria e na técnica psicanalítica desde os seus primórdios. Neste trabalho, buscou-se investigar as origens do conceito de comunicação na teoria psicanalítica, argumentando tratar-se de uma noção sustentada pelo paradigma da intersubjetividade. Esta tese é estruturada em quatro eixos e apresentada em quatro artigos. No primeiro eixo, propõe-se a explicitação da trajetória freudiana em torno da noção de comunicação, desde suas propostas mais voltadas para a construção de um modelo de aparelho psíquico até considerações que fornecem as bases para os primórdios de uma teoria da intersubjetividade. No segundo, discute-se a noção de comunicação para D. Winnicott, tendo em vista suas propostas remetidas à teoria da intersubjetividade, sobretudo a partir da relação mãe-bebê. No terceiro, buscou-se explicitar e discutir as contribuições de S. Ferenczi sobre a comunicação em uma perspectiva intersubjetiva a partir do conceito de sintonia afetiva. No quarto, buscou-se evidenciar as bases da comunicação na família a partir dos conceitos de aparelho psíquico grupal e familiar, ambos constituídos intersubjetivamente. A partir deste percurso, evidencia-se que a noção de comunicação, do ponto de vista psicanalítico, é construída e sustentada na intersubjetividade.