[en] A MAN FOR OTHERS: PEDRO ARRUPE S TRINITARIAN MYSTIC AND ITS IMPACT ON THE TWENTIETH AND TWENTY-FIRST CENTURY ECCLESIAL RENEW

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: MARIA DE LOURDES DA FONSECA FREIRE NORBERTO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=60897&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=60897&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.60897
Resumo: [pt] Homem para os outros: a mística trinitária de Pedro Arrupe e seu impacto na renovação eclesial dos séculos XX e XXI propõe a ressignificação da mística para os dias de hoje a partir da sua vida e missão. Este jesuíta, assim como outros místicos contemporâneos – Simone Weil, Etty Hillesum, Thomas Merton e Christian de Chergé – deixaram sua marca no século passado e são ainda hoje testemunho real da possibilidade de instalação do Reino de Deus na história. Todos esses místicos contemporâneos e também outros, alimentados por uma profunda experiência do inefável, foram fonte de luz e esperança para o mundo, mesmo em condições extremas de sofrimento. Pedro Arrupe viveu em um momento conturbado na história, atravessado pelas duas Grandes Guerras e pela Guerra Fria. Em sua época, também a Igreja enfrentava tempos de tensão interna tentando se adequar às mudanças de aggiornamento propostas pelo Concílio Vaticano II. Como Superior Geral da Companhia de Jesus, alimentado por uma mística particular e profunda, entendeu como sua a tarefa de colaborar com a proposta conciliar de abertura ao mundo. Sua vida foi um exemplo de doação aos outros e, entre as frentes de luta que assumiu, estão o compromisso da fé com a justiça e o diálogo com a cultura e as demais religiões, com atenção especial à questão dos refugiados e migrantes. Arrupe é considerado por muitos um profeta, além de seu tempo, e como tal foi incompreendido. As sementes que plantou, no entanto, frutificaram e encontraram solo fértil em muitos que conviveram ou foram mobilizados por ele. Um exemplo, é o próprio papa Francisco, também jesuíta e formado na mesma espiritualidade, que a partir da mesma base bíblica tenta hoje implementar pautas que foram caras a seu antigo superior.