[en] FOR EVERYONE: J.CARLOS DESIGNER

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: JULIETA COSTA SOBRAL
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=5900&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=5900&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.5900
Resumo: [pt] Para Todos: J. Carlos Designer é um trabalho que tenta contribuir para a desmistificação da idéia de que o design gráfico no Brasil nasceu com a institucionalização do ensino no país na segunda metade do século XX, a presente dissertação traz à luz a atuação do caricaturista J. Carlos enquanto designer gráfico à frente das revistas publicadas pela empresa O Malho S. A. pertencente ao grupo Pimenta de Mello & Cia entre 1922 e 1930. Através da análise gráfica de três revistas do grupo, Para Todos..., O Malho e Illustração Brasileira, procurou-se demonstrar que, ao realizar um projeto gráfico distinto para cada uma das revistas, direcionando-os aos respectivos públicos-alvo, a atuação de J. Carlos em nada difere da de um designer gráfico hoje, não havendo portanto nenhuma justificativa para que tal legado não seja incorporado à nossa memória gráfica. Dada a qualidade dos projetos, acreditamos que, o mapeamento dos recursos por ele utilizados pode constituir uma rica fonte de aprendizado para os estudantes da área. O primeiro capítulo traça o arcabouço teórico que guiará a análise gráfica apresentada; nele se fala sobre os vários significados do conceito moderno ao longo da história, da modernidade baudelairiana, do modernismo e do art déco. O segundo capítulo contextualiza o leitor no Rio de Janeiro dos anos 1920, traçando um perfil do artista gráfico da época e do parque gráfico do qual dispunha. No terceiro capítulo, através da análise gráfica, percorremos a atuação do J. Carlos designer nas revistas acima citadas, observando as soluções técnicas e visuais por ele adotadas em cada uma delas no que concerne a tipografia, a fotografia e o desenho e o modo como esses elementos se relacionam.