[pt] A SUBALTERNIZAÇÃO DE AGENTES DO NORTE GLOBAL ÀS MULHERES BRASILEIRAS EM UM CONTEXTO DE TURISMO: UMA ANÁLISE PÓS-COLONIAL
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48294&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48294&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.48294 |
Resumo: | [pt] O imaginário de beleza e sexualidade ainda se faz presente em diferentes segmentos, como o de turismo, com o objetivo de vender o Brasil como produto. Ao colocar a mulher brasileira como centro deste imaginário, verifica-se que há um processo de silenciamento desse sujeito, impossibilitando-o de que se autorrepresente. Esse processo de silenciamento do sujeito feminino é analisado por autores pós-coloniais, como Gayatri Spivak, que considera esse sujeito duplamente subalternizado: pelo patriarcado e pelo colonialismo. O presente estudo buscou, então, compreender de que forma a subalternização de agentes do Norte Global às mulheres brasileiras se materializa em um contexto de turismo. Para atingir o estado de conhecimento estabelecido, foram realizadas entrevistas em profundidade com 11 mulheres brasileiras que tiveram experiências de turismo em países do Norte Global. A análise dos dados mostra que a subalternidade se materializa por meio da visão da mulher brasileira como sendo associada a prostituição; da figura feminina como um objeto sexual; e da percepção de que o Brasil é um país repleto de atrasos, trazendo às entrevistadas sentimentos negativos quanto à sua identidade perante povos Eurocêntricos. |