[fr] COMMENT ET JUSQU OÙ IL SERAIT POSSIBLE DE PENSER AUTREMENT? UNE LECTURE CRITIQUE DU PROJET PHILOSOPHIQUE DE MICHEL FOUCAULT

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: FERNANDA GOMES DA SILVA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=9773&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=9773&idi=3
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.9773
Resumo: [pt] Esta Dissertação propõe uma leitura do trabalho de Michel Foucault na perspectiva de um projeto filosófico. Para empreender esta tarefa privilegiamos os textos em que ele demarca o espaço que torna possível as suas pesquisas, responde a questões direcionadas à sua investigação histórico-filosófica, analisa, em retrospectiva, o seu próprio trabalho. Essa opção de abordagem nos possibilitou elucidar a especificidade da descrição arqueológica e sua articulação com a filosofia e com outras dimensões do seu trabalho e nos colocou diante de uma constante problematização das relações que o sujeito estabelece com a verdade. Assim, deixamos em suspenso as interpretações já consolidadas em torno de sua obra, que em geral a classificam como: textos arqueológicos que têm por tema o saber (década de 60), textos genealógicos que tematizam o poder (década de 70) e, por fim, nos últimos anos de sua vida textos preocupados com a questão do sujeito. Fazemos esse recuo por pensarmos que a leitura, acima descrita, enfraquece seu projeto pois impossibilita visualizar as relações que se estabelecem entre o discurso e as demais práticas não discursivas. As nossas conclusões apontam, ainda, para a definição do seu projeto como uma tarefa e não como um sistema. Um exercício filosófico, de forte inspiração na filosofia crítica de Kant, que pode ser resumido na questão de saber como e até onde seria possível pensar de outro modo; desprender-se de si.