[en] AN APROACH OF DE LA GLOIRE AND DE LA PRESUMPTION AND THE IDEA OF THE AUTOPORTRAIT IN MONTAIGNS ESSAYS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: SERGIO XAVIER GOMES DE ARAUJO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=12670&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=12670&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.12670
Resumo: [pt] Na primeira página dos Ensaios Montaigne se dirigia diretamente aos seus leitores para declarar seu objetivo de representar a si mesmo em sua forma mais simples e ordinária. O intento do autoretrato o levava a advertir de imediato: je me suis proposée aucune fin que domestique et privée. Je n ay nulle consideration de ton service ny de ma gloire. Seu estilo privado, assim, representava uma novidade em seu tempo, contrastando com a prática geral dos autores humanistas de exibir sua erudição e servir à instrução pública a fim de fazer-se imortalizar como exemplos de sabedoria. Pretendemos investigar aqui esse caráter de novidade da obra de Montaigne sob a égide das motivações e dos procedimentos próprios do autoretrato tomando como centro de nosso estudo sua crítica da glória. Esta, com efeito, marcava sua distância em relação ao ideário humanista, assim como aos modos que determinavam os padrões da relação entre autor e leitor no Renascimento, pautados no desejo do autor de instruir e de glorificar-se e na disposição do leitor em ser instruído e elogiar. Para isso tomaremos aqui como objeto de análise o percurso da reflexão de Montaigne do ensaio Da glória, em que melhor desenvolve sua perspectiva negativa sobre as ambições e Da presunção, que se lhe segue imediatamente, em que toma a si mesmo como objeto, traçando de si um autoretrato oposto à aspiração de engrandecer-se.