[pt] A PRODUÇÃO DO NOVO E DO VELHO NA HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: DIANA BERMAN CORREA PINTO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=5775&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=5775&idi=3
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.5775
Resumo: [pt] A presente dissertação tem como tema a historiografia sobre a escravidão no Brasil, tomando-a em três momentos. Primeiro, são analisados trabalhos produzidos nos anos 1930, tomados como a matriz da qual se desenvolveram os trabalhos posteriores. Centra-se a análise sobre Oliveira Vianna, Caio Prado Jr., Sérgio Buarque de Holanda e Gilberto Freyre. Num segundo momento, a atenção recai sobre a produção historiográfica dos anos 1970, principal interlocutora dos historiadores na atualidade. Nesta parte é feita uma apresentação do debate entre a tese do Antigo sistema colonial e a apreensão teórica da realidade pelo conceito de modo de produção escravista colonial. Aparecem aqui autores como Celso Furtado, Otávio Ianni, Fernando Novais, Ciro Flamarion Cardoso e Jacob Gorender. Por último, são analisados trabalhos de historiadores como Sidney Chalhoub, Sheila de Castro Faria, Silvia Lara e Eduardo Silva, que vêm se opondo a esta forma de fazer a história e cuja proposta consiste em resgatar os aspectos culturais e subjetivos da experiência escrava. O escopo do presente trabalho é cotejar estas diferentes visões de história e os conceitos por elas operados, procurando evidenciar seus pressupostos. Para isso, busca-se identificar as oposições, reais ou enunciadas, a partir das quais se produz a diferença na relação novo/velho.