[en] HISTORY, RHETORIC, IMPERIAL CELEBRATION: JOÃO DE BARROS AND THE PORTUGUESE CHRONICLE OF THE SIXTEENTH CENTURY
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=24741&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=24741&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.24741 |
Resumo: | [pt] Esta dissertação tem por propósito investigar os modos de composição discursiva das crônicas portuguesas ultramarinas dos séculos XV e XVI. O discurso histórico apresentado por cronistas como Gomes Eanes de Zurara, João de Barros e Fernão Lopes de Castanheda, que serão aqui analisados, vinculados que estão à retórica, aplicam convenções morais e sociais, através das quais compõem os comportamentos e dignidades dos indivíduos representados por meio das narrativas. A crônica, como lugar de inscrição dos res gestae, atualizava a concepção epocal da história como memória, monumento e celebração de feitos dignos de serem historiados, relacionados a um regime de verdade e veridicção das imagens reputadas honestas dos indivíduos. Estas imagens são construídas através da alegoria, da metáfora e da figuração, representando, segundo os critérios semânticos da época, a verossimilhança e verdade dos feitos narrados, a partir de técnicas retóricas da evidentia e da ekphrasis. Como narrativa moral, cuja utilidade se reconhece na disponibilização de exemplos de virtudes e vícios a serem evitados e seguidos pelos indivíduos ligados à classe senhorial, as crônicas serviam ao bem comum do reino. Discurso ligado à retórica e à teologia-política, a história, nos séculos XV, XVI e XVII serve como memória artificial do patrimônio coletivo da comunidade, seguida de sua celebração e amplificação. |