[en] HELMSMEN: RHETORIC, PRUDENCE, AND HISTORY IN MACHIAVELLI AND GUICCIARDINI

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: FELIPE CHARBEL TEIXEIRA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=12124&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=12124&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.12124
Resumo: [pt] O conceito de prudência possui centralidade em Maquiavel e Guicciardini, sendo empregado para qualificar o bom juízo, a celeridade decisória e a aguçada capacidade de avaliar as transformações da realidade. Os prudentes, além de reunirem em si as qualidades citadas, devem ser capazes de articular os produtos do cálculo cuidadoso da realidade na forma de textos ou orações regrados segundo preceitos definidos em tratados clássicos de arte retórica. Abrem-se, assim, dois horizontes distintos, porém mutuamente dependentes, em torno da prudência. De um lado, a ênfase no cálculo e medida das coisas do mundo, com destaque para a questão dos efeitos, ou seja, os possíveis resultados das ações dos governantes e demais agentes envolvidos nos processos de tomada de decisões em Repúblicas, principados, reinos ou estados papais; de outro, a representação de uma performance letrada da prudência em textos compostos segundo preceitos éticoretóricos- poéticos convencionais. Trata-se, nesta tese, da discussão desta dupla dimensão acerca da prudência, com ênfase no exame das histórias compostas por Maquiavel e Guicciardini.