[pt] A CRIANÇA EM SITUAÇÃO DE ESCUTA: UMA APROXIMAÇÃO À AUDIÊNCIA INFANTIL DE RÁDIO
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=25579&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=25579&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.25579 |
Resumo: | [pt] O presente trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa de recepção da mídia rádio, empreendida com 46 crianças com idades entre 6 e 11 anos, com a finalidade de perceber a presença e relevância (ou não) dessa mídia em seu cotidiano. Nossa intenção, mais do que mapear os conteúdos ouvidos por elas, era compreender, a partir dos relatos das entrevistas, qual a importância e lugar dessa escuta para as crianças entrevistadas, e pensar as possibilidades de aprendizagem a partir da escuta. As entrevistas foram feitas com a utilização de um roteiro de questões, que procurava dar conta de itens pontuais sobre o uso das mídias no cotidiano dos sujeitos pesquisados, assim como avaliar o quanto o conteúdo das emissões radiofônicas é relevante para formação de gosto; o quanto dialoga com conteúdos aprendidos de outras fontes/instituições (pares, escola, família, igreja, outras mídias); o quanto e de que forma a escuta está presente em espaços cotidianos; o quanto e de que forma a escuta está presente em espaços educacionais.As perguntas e os filtros analíticos utilizados por esta pesquisa, estão baseados em autores que estudaram a recepção da mídia a partir da cultura e dos cotidianos, como Martin-Barbero (2009); Silverstone (2002) e Hartmann (2009) – que abordam a questão da mídia nas sociedades contemporâneas a partir de conceitos como casa, domesticação, mediatização, mediação e textura da experiência. Também procurei dialogar com autores que pensaram as especificidades da escuta e a educação pela escuta, como Schafer (1991, 2001) e Schaeffer (1966), e autores que articulam o conceito de território sonoro –que aqui aproximei às ideias sobre a constituição da textura da experiência –tomado a princípio em Obici (2008) que o elabora a partir de Deleuze e Guattari (2005). |