[pt] O QUE AS CRIANÇAS FALAM, ESCUTAM E PRATICAM DE RELIGIÃO NA ESCOLA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: ROSIANE BRANDÃO SIQUEIRA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=43624&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=43624&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.43624
Resumo: [pt] Com o objetivo de pesquisar o cotidiano das crianças, suas interações com seus pares e com adultos no espaço escolar, dentro e fora de sala de aula (nas horas vagas, no recreio e nos eventos fora da escola), esta dissertação busca conhecer e escutar, na perspectiva filosófica do diálogo de Martin Buber e da linguagem de Mikhail Bakhtin, o que as crianças escutam, praticam e falam sobre a religião. As contribuições dos estudos da infância, como campo interdisciplinar de conhecimento que fornece elementos para pensar a infância e a criança no âmbito das Ciências Humanas e Sociais, possibilitam problematizar as condições que a contemporaneidade tem oferecido ao diálogo e às relações entre criança-criança/ adulto-criança, tendo na criança a sua centralidade. Nesse sentido, a criança é compreendida como pessoa ativa e participante de um grupo, e seus espaços de interação, compreendidos como influídos por suas ações. Entrevistas e observações abriram caminhos para compreender estas formas de interações e de ações. Importante destacar que um dos grandes desafios da observação com crianças se dá justamente em reconhecer sua inteireza enquanto sujeitos de suas ações; ou seja, observá-las como indivíduos que não somente são influenciados, mas influenciadoras dos diálogos. Desse modo, para construir a ponte entre pesquisador e os participantes, o diálogo e a presença foram caminhos possíveis e fundamentais na construção da relação entre sujeitos, o que implica o desafio da alteridade, do conhecimento e do reconhecimento do outro. Isto exige atenção, presença para ouvir, ver, perceber, sentir, vincular-se, disponibilizar-se, acolher, ações essenciais no estudo dos fenômenos humanos e que orientaram as observações das interações, entrevistas e rodas de conversa, com escuta e olhar atentos, no intuito de registrar os modos como a religião, incorporada às múltiplas linguagens dos sujeitos que circulam no ambiente escolar, aparece em seu cotidiano.