[en] DISCOURSE, MEMORY AND IDENTITY: CONSTRUCTION AND REPRESENTATION OF ORGANIZATIONAL IDENTITY IN THE MEMORY SPACE OF THE CLUBE DE REGATAS DO FLAMENGO
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=51077&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=51077&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.51077 |
Resumo: | [pt] Com a crescente valorização do passado pela sociedade, as organizações passaram a se preocupar em contar suas histórias, a preservar suas memórias e a construir uma identidade coletiva e plural com base em seus feitos, seus heróis, suas tradições e – principalmente – compartilhando significados. Considerando o caráter discursivo, temporal e fluido da Identidade Organizacional, propostas por Mary Jo Hatch, Majken Schultz e outros teóricos da área de estudos organizacionais, partiu-se da abordagem que apresenta a relação entre indivíduos e organizações como sendo mediada por identidades. Estas são, por essência, múltiplas e conflituosas e, a todo tempo, constituídas e reconstituídas nas relações entre as organizações e os agentes sociais a elas relacionados. Essa abordagem complementa-se aos trabalhos de pesquisadores como Bárbara Misztal e pavimenta um caminho que concilia a relação entre as identidades individuais com a formação de identidades coletivas a partir da memória, ou do que os grupos sociais têm a lembrar. Uma das formas de se fazer isso é a criação de espaços de memória organizacional, constituídos a partir dos interesses e demandas do presente com os usos e atualizações estratégicas feitas de suas histórias. Nesse contexto, esta pesquisa tem como objetivo analisar o papel do espaço de memória do Clube de Regatas do Flamengo (Fla Memória) no processo de construção e representação de sua Identidade Organizacional. Os dados foram coletados a partir de entrevistas, de observação não participante, com registros fotográficos e em um diário de campo. Os dados foram analisados assumindo o caráter relacional e discursivo dos fenômenos organizacionais, à luz da abordagem teórico-metodológica da Análise do Discurso, proposta por Teun Van Dijk, que considera a realidade como subjetiva e plural. A partir dos resultados alcançados, a tese propõe um quadro teórico-analítico original, baseado no conceito proposto por Eviatar Zerubavel de comunidades mnemônicas, para analisar a partir de três dimensões as relações entre agentes sociais e os espaços de memória das organizações. São elas: 1) eu fiz a história – com o uso e representação da memória de quem viveu os acontecimentos retratados; 2) eu vi a história – representado por aqueles que assistiram aos acontecimentos representados; e 3) eu ouvi a história – representado por aqueles a quem as histórias da organização são contadas. |