[pt] PAWELS BRIEFE: ESCRITAS E LEITURAS DA MEMÓRIA ATRAVÉS DO AFETO, DAS EMOÇÕES E DAS IMAGENS
Ano de defesa: | 2013 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=21759&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=21759&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.21759 |
Resumo: | [pt] A dissertação propõe investigar as diferentes formas de se entender memória na literatura de Monika Maron (Berlim/Alemanha, 1941-), especialmente na obra Pawels Briefe [Cartas de Pawel] (1999). Com fortuna critica eloquente, a obra da autora impulsionou diferentes conceitos e indagações acerca do tema memória. Maron parte de um arquivo familiar para construir a narrativa pós-memorial e monta sua história-ficção-memória a partir de imagens, cartas, depoimentos e imaginação literária. No contexto geral da obra de Maron, e Pawels Briefe é caracterizado como livro central. Temas como pós-memória, memória crítica, narrativa geracional, trauma e luto são contemplados, cotejados e indagados, assim os problemas da recepção dos textos de memória. Ao se tratar de imagens justapostas ao texto narrativo, defende-se que, além de um aide-memoire, as fotografias representam a inserção do silêncio na linguagem narrativa. Para isso, parte-se da obra de Rancière e seus argumentos a favor da potência representativa da literatura e questionando o elogio do irrepresentável, procura-se incluir o silêncio como potência no terreno da linguagem, em vez de identificá-lo como aquilo que está para além dela. |