[en] CITY POETICS AND THE CONCEPT OF PUBLIC SPACE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: PATRICIA TINOCO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34000&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34000&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.34000
Resumo: [pt] Quando Rem Koolhaas, um dos arquitetos mais paradigmáticos da atualidade, se pergunta O que aconteceu com o urbanismo?, coloca-se em evidência uma latente crise no domínio em questão. Crise de identidade? Crise formal? Crise institucional? Operando no campo de estudo e investigação sobre o meio urbano e a relação da disciplina da arquitetura com a produção de pensamentos, de espaços e políticas nas cidades, essa pesquisa mobiliza conceitos-chaves, palavras de força para articular a reflexão sobre a condição atual da arquitetura e alguns significados adotados em seus discursos. Segue-se uma linha de pensamento crítico em relação ao urbanismo funcionalista – à sua mentalidade cientificista, prognóstica, de certa moral produtivista –, e seus desdobramentos na atualidade, em contextos urbanos marcados pela hegemonia de um sistema capitalista avançado. Identifica-se tal crítica retrospectivamente com ideias veiculadas pela teoria situacionista, da década de 1960, associando-a também com conflitos apontados nos discursos de Henri Lefebvre sobre políticas do espaço – sobretudo no que toca contrapontos entre agentes presentes na prática espacial, trazendo debates entre os conceitos de espaço de representação, espaço público e o espaço cotidiano. Tais categorias, citadas acima, permeiam discursos interdisciplinares, possibilitando, a partir de investigações de casos que se entrelaçam, discussões sobre aspectos em que o campo da arquitetura poderia ser enriquecido por abordagens de usos e fenômenos urbanos - ou apropriações - que voltam a atenção para as relações sociais, comportamentais, corporais e temporais do espaço, em detrimento das fortes correntes de ordenamento funcionalista e produtivista. Coloca-se em questão o papel atribuído do arquiteto como definidor de usos e significados de espaços abordando situações que colocam em cheque o conceito tradicional de projeto como instrumento de síntese, antecipação e controle.