[pt] ADOLESCENTES EM ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL: O PROCESSO DE SAÍDA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: PAULA PETRELLI DE ABREU
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=28107&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=28107&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.28107
Resumo: [pt] Partindo do referencial teórico da psicanálise, o presente estudo busca identificar as principais questões mobilizadas no processo de desligamento de adolescentes acolhidos institucionalmente que estão prestes a atingir a maioridade legal. Através de pesquisa bibliográfica, procurou-se compreender quais as principais angústias e inseguranças mobilizadas neste período. Realizou-se breve revisão da construção histórica e social do acolhimento institucional no Brasil e uma análise das políticas atuais e do contexto familiar e socioeconômico da criança e do adolescente encaminhados para os serviços. Foram discutidas as possibilidades de subjetivação e de construção do sentimento de pertencimento dentro da instituição, assim como a formação do vínculo existente entre o adolescente e esse espaço. A adolescência foi abordada através da perspectiva winnicottiana, considerando-se o momento de transição e de transformação que ela representa e a condição de vulnerabilidade social presente no grupo estudado. Compreendendo como fundamental a realização de um trabalho de luto diante de mais um rompimento de vínculos, repetindo suas histórias anteriores, foram levantadas propostas de intervenção que auxiliem o adolescente a realizar um atravessamento desse processo. Verificou-se que, para além da profissionalização e da promoção de moradia, a oportunidade de criação de espaços onde os adolescentes possam narrar suas próprias histórias se apresenta como recurso necessário para que venham a se apropriar delas. Com isso, pretende-se que tenham a oportunidade de construir outros caminhos e não permaneçam presos apenas à repetição da história pessoal e familiar anterior.