[pt] O VALE DO PARAÍBA E O TEMPO PRESENTE: A PRODUÇÃO DE HISTÓRIA PÚBLICA NA FORMAÇÃO DO GRANDE PÚBLICO SOBRE A ESCRAVIDÃO NO BRASIL

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: CAROLINE BÁRBARA FERREIRA CASTELO BRANCO REIS
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=26910&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=26910&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.26910
Resumo: [pt] O presente trabalho ao considerar as fazendas históricas do Vale do Paraíba fluminense como espaços de valor, busca identificá-las como locais que em si possuem significados, seja pela importância que tiveram na região no século XIX, seja pelo trabalho que exercem no tempo presente através da organização de visitas guiadas que produzem narrativas sobre o passado histórico das fazendas, do Vale e da escravidão. Ao longo do trabalho, o intuito foi de não apenas analisar os discursos referentes ao passado escravista organizados por guias e proprietários no tempo presente, mas também de materializar as reflexões e discussões em torno da produção de história pública e da construção de uma consciência histórica ligada à escravidão, a partir da organização de um projeto de visita guiada ao quilombo São José da Serra, em Valença/RJ, a fim de identificar o território quilombola como um espaço de luta, resistência e evidenciar o protagonismo exercido por africanos e seus descendentes escravizados nos tempos de escravidão. Portanto, busca-se investigar como a história é entendida e encenada, atualmente, pela sociedade, fora do universo acadêmico, de que maneira as visitas guiadas contribuem para a construção de um conhecimento histórico referente à escravidão e evidenciar os múltiplos campos de atuação do historiador como profissional da história pública.