[en] SENSES IN SCAPE: THE ESPECTATOR AND THE DANCE: A CONTEMPORARY EXPERIENCE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: MARIANA PATRICIO FERNANDES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=30160&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=30160&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.30160
Resumo: [pt] Essa tese investiga a relação entre o espectador e a cena a partir de algumas experiências de dança contemporânea. Procura-se entender como os artistas trabalhados criam, cenicamente, novos modos de fazer circular afetos e sentidos convidando o espectador a se despir das posições a que tradicionalmente está atrelado, seja como alienado, seja como hermeneuta. A trajetória da coreógrafa e cineasta Yvonne Rainer é o ponto de partida para a reflexão sobre a complexa relação entre a cena e o espectador, na qual as dimensões política, afetiva e imaginária da experiência artítica se tensionam. Rainer pesquisa, desde os anos 60, formas do corpo em cena resistir à captura do olhar do espectador, através da valorização de sua materialidade. A tese procura pensar, portanto, a partir da trilha aberta pela coreógrafa, como essa noção de materialidade não se entende como uma forma que possa ser significada, mas como uma força que desestabiliza a ordem das representações e impele a novos modos de produzir e refletir acerca do sentido do mundo. A partir dos trabalhos de Rainer, Jérôme Bel e Ann Teresa de Keersmaeker, Lia Rodrigues e Israel Galván, em diálogo com o pensamento contemporâneo a respeito da relação entre arte, corpo e política, a tese se propõe a pensar, por fim, como a exposição cênica da vulnerabilidade pode ser concebida como uma estratégia de criação potente.