[pt] FIOS DA REDE: INDUSTRIAL E TRABALHADORES NA CRIAÇÃO E EXPANSÃO DE UM GRUPO EMPRESARIAL (1920-1949)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: JUCARA DA SILVA BARBOSA DE MELLO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=21901&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=21901&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.21901
Resumo: [pt] O pernambucano Othon Lynch Bezerra de Mello tornou-se proprietário de quatro fábricas de tecidos no decorrer da década de 1920, todas no estado de Pernambuco. O empresário fez fortuna nas décadas de 1930 e 1940, momento de grande expansão dos negócios em direção aos estados do Rio de Janeiro, local em que adquiriu a Companhia Agrícola e Industrial Magalhães, rebatizada de Fábrica Esther, Minas Gerais onde foi instalada a Fábrica de Tecidos Maria Amália e Alagoas onde adquiriu a Fábrica Fernão Velho, rebatizada de Fábrica Carmen. A venda e fabricação de tecidos nesse período garantiram a Bezerra de Mello um grande acúmulo de capitais com os quais decidiu diversificar os negócios. Na década de 1940, o Grupo Othon se constituía de duas Companhias Têxteis: o Cotonifício Othon Bezerra de Mello e a Companhia de Fiação e Tecelagem Bezerra de Mello, além de usinas de açúcar e investimentos na produção de energia, agropecuária e seguros. Nos anos de 1940, o industrial decidiu investir também no ramo da hotelaria, utilizando, para tanto, o capital acumulado no setor têxtil, de onde surgiria a imponente Rede de Hotéis Othon. Para além da construção de uma história empresarial, esta tese representa o esforço de pôr em evidência as estreitas relações entre industrialização, trabalho, política e sociedade, utilizando como um dos recursos elucidar e interpretar aspectos dos modos de vida e visões de mundo dos trabalhadores e do empresário, em suas formas autônomas e institucionalizadas, verificando-se em um período considerável de tempo as mediações entre sua experiência cotidiana e a presença como classe na cena política nacional.