[pt] DEFICIÊNCIA ESTRUTURAL NA ESQUIZOFRENIA: ESTUDO EXPLORATÓRIO SOBRE OS DOMÍNIOS NOMINAL E SENTENCIAL

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: MONICA DE FREITAS FRIAS CHAVES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=59075&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=59075&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.59075
Resumo: [pt] A presente tese apresenta um estudo exploratório sobre deficiência estrutural na esquizofrenia, no qual foi investigado o uso de sujeitos pronominais e o tipo de sentenças em narrativas produzidas por falantes nativos do Português do Brasil coloquial diagnosticados com esquizofrenia. Tomando como base a Teoria da Gramática Gerativa, na qual a gramática humana é definida como um mecanismo computacional cognitivo, exploramos a hipótese de que a esquizofrenia acarreta um empobrecimento estrutural no nível sintático. Dois corpora de relatos de sonho e de vigília foram examinados considerando o sujeito pronominal e o tipo de sentenças. No geral, nossos resultados mostram que, comparado ao grupo controle, os participantes com diagnóstico de esquizofrenia produziram uma proporção significativamente maior de sentenças matriz, de pronomes nulos, em especial de nulos referenciais de 3ª. pessoa. Nossos resultados estão de acordo com a hipótese de empobrecimento estrutural na esquizofrenia, especialmente se pronomes nulos forem considerados elementos que apresentam redução estrutural em comparação com pronomes plenos. Nossos resultados corroboram ainda com a hipótese de que a gramática em face da esquizofrenia, possivelmente, apresenta um déficit em termos de categorias funcionais, o que levaria ao empobrecimento estrutural e às anomalias no uso referencial de pronomes (Tovar et al., 2019). Nossos resultados são, portanto, evidência extra de que a deficiência estrutural e uma característica universal da esquizofrenia, ao mesmo tempo em que sugerem que a manifestação dessa deficiência depende da língua, estando, assim, sujeita à variação paramétrica.