[pt] O ENFRENTAMENTO DA COVID-19 E A EMOÇÃO NO DISCURSO DE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM NO RIO DE JANEIRO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: LUIZ GUSTAVO LANZIERI HENRIQUE
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=59319&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=59319&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.59319
Resumo: [pt] A presente pesquisa tem como objetivo principal contribuir com entendimentos sobre a prática da enfermagem durante o período reconhecido como o de pandemia da COVID-19 no município do Rio de Janeiro. Através da análise de narrativas emergentes na entrevista, objetivo elucubrar sobre as emoções que afloram no discurso (LE BRETON, 2009), as interações sócio discursivas nas quais identidades emergem e interagem entre si (MOITA LOPES, 2001; 2006) e evidências da ação de correntes hegemônicas (FAIRCLOUGH, 2001a; 2001b). A fim de subsidiar tal investigação, amparo-me no Sistema de Avaliatividade (MARTIN; ROSE, 2007) em diálogo com a Linguística Sistêmico-Funcional (HALLIDAY; MATHIESSEN, 2014) para augurar uma análise micro situada e na Linguística Aplicada Contemporânea (MOITA LOPES, 2006) e a Análise do Discurso Crítica (CHOULIARAKI; FAIRCLOUGH, 1999; VAN DJIK, 2005) para conjecturar uma análise macro. Assim, alinhando-me aos conceitos promulgados pela pesquisa qualitativa (DENZIN; LINCOLN, 2006), analiso as narrativas de sofrimento de enfermeiros e técnicos em enfermagem que vivenciaram a situação pandêmica desde o seu início, observando de que forma situam a si mesmos e os outros, se posicionam axiologicamente perante a sociedade e as correntes hegemônicas e os atravessamentos de suas experiências. Através das entrevistas, foram estruturados quatro blocos de análise sendo estes: O Início da Pandemia, Politica(gem), A Linha de Frente e O Pós (?) pandemia. Os resultados sugerem que estes profissionais suportaram uma fastidiosa carga emocional e física exigida no exercício da profissão no período em questão e evidenciam a interferência de interesses hegemônicos nas práticas discursivas e profissionais desses indivíduos.