[en] MARC FERREZ AND THE CITY OF RIO DE JANEIRO OF HIS TIME

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: MARIANA GONCALVES MONTEIRO DE BARROS
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=13447&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=13447&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.13447
Resumo: [pt] Marc Ferrez (1843-1923) não foi apenas um fotógrafo. Nos mais de 60 anos que atuou profissionalmente na cidade onde nasceu, o Rio de Janeiro, além de se dedicar à produção e venda de imagens fotográficas, ele foi comerciante de produtos químicos, equipamentos e materiais ligados à fotografia, dedicando-se, a partir da primeira década do século XX, aos negócios cinematográficos. A longa carreira de Ferrez, desde a abertura de sua primeira casa comercial em 1867, até a sua morte em 1923, se desenrolou em um período de mudanças muito significativas para a História, e para a cidade na qual ele atuava. Este estudo aborda a produção imagética e comercial de Ferrez com o objetivo de apreender a sua importância, não só para a ampliação de uma cultura visual no Brasil, mas também para o imaginário social da cidade. Se por um lado, as fotografias e suas variadas formas de reprodução permitiam o fortalecimento de um sentimento de identidade entre os próprios habitantes do país que o Rio de Janeiro simbolizava, por outro, essa produção era um importante instrumento de atração dos imigrantes e de estrangeiros que por ela entravam. A variada gama de documentos investigados para possibilitar esta abordagem inclui relatos de viajantes, dentre os quais têm especial lugar os de Koseritz e Agassiz; os textos e ilustrações de Angelo Agostini na Revista Illustrada; Relatórios do Ministério da Indústria, Viação e Obras Públicas; além dos muitos documentos ligados às trajetórias pessoal e profissional de Ferrez, doados pela Família Ferrez em 2007 ao Arquivo Nacional.