[pt] ARTES DE FAZER COM OS SONS: UMA ESCUTA PSICANALÍTICA DA PRÁTICA ORQUESTRAL
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=27583&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=27583&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.27583 |
Resumo: | [pt] Este trabalho consiste em um estudo da experiência musical em grupo e as repercussões sobre a dinâmica psíquica, bem como a capacidade de transformar o sofrimento decorrente de injustiças sociais. O estudo toma por base a assistência psicológica no projeto Ação Social pela Música do Brasil – núcleo Dona Marta, uma orquestra de cordas destinada a crianças e adolescentes de cinco favelas diferentes da zona sul do Rio de Janeiro. Tal projeto é vinculado ao Sistema Nacional de Orquestras Infanto-Juvenis do Estado da Venezuela, El Sistema venezuelano, cuja metodologia de ensino vem sendo reconhecida internacionalmente por suas ações integrativas em grupos considerados mais vulneráveis do ponto de vista social. Assim, este trabalho procura fazer dialogar alguns temas do campo da psicanálise, da musicologia e da sociologia, com especial ênfase para uma articulação possível entre o conceito de regressão talássica de Sàndor Ferenczi, de criatividade e fenômenos transicionais teorizados por Donald Winnicott, e as noções de tática, profanação, cooperação e comum, propostas respectivamente por Michel de Certeau, Giorgio Agamben, Richard Sennett e François Jullien. O espaço sonoro-sensorial ganha, nessa articulação, um entrelaçamento com o espaço potencial da cultura, e a música, em sua dimensão comum, passa a ser compreendida como recurso subjetivo e político, como astúcia ou ainda como uma arte de fazer diante do sofrimento social. |