[en] VIOLENCES, SUPPORTING ENVIRONMENT AND SUBJECTIVITY: LISTENING TO CHILDREN FROM A SLUM IN RIO DE JANEIRO
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=37392&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=37392&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.37392 |
Resumo: | [pt] Este trabalho, que tem como uma de suas principais fundamentações a teoria winnicottiana sobre a função do ambiente na construção da subjetividade, objetiva investigar, através de metodologia qualitativa, aspectos da experiência de crianças de uma das maiores favelas cariocas - a Rocinha. Em uma escola pública, foi escolhido aleatoriamente um grupo de cinco meninas moradoras desta localidade, entre 9 e 10 anos de idade, reunidas para conversas - nomeadas encontros dialógicos - por meio das quais investigou-se de que modo o ambiente onde vivem (marcado pela violência, mas também por algumas vantagens em relação a outras favelas) pode possibilitar um desenvolvimento saudável. O estudo teórico e a pesquisa de campo demonstraram o caráter paradoxal da vida das crianças participantes da pesquisa, que vivenciam no cotidiano, de modo simultâneo, tanto ameaças quanto incentivos favoráveis ao desenvolvimento. Ao mesmo tempo em que sofrem com a violência em situações relacionadas com a precariedade das condições de moradia, os abusos do tráfico, da polícia, vizinhos hostis e a discriminação, também contam com redes de apoio representadas por diversas instâncias como a família, as amizades, a escola e as atividades extracurriculares disponibilizadas por diversos projetos sociais. Por conta da violência vivenciada cotidianamente, expressam medo, mas graças a subsídios emocionais suficientes, também protagonizam notáveis investidas cotidianas rumo à superação dos traumas, no sentido do viver criativo e do desenvolvimento saudável. |