[pt] O CONSUMO ESTÉTICO-SIMBÓLICO DO SOFÁ
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=25601&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=25601&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.25601 |
Resumo: | [pt] Este trabalho procura verificar o consumo do sofá da sala por agentes posicionados entre as camadas popular ou média baixa no espaço social carioca sob a ótica da dominação simbólica proposta por Bourdieu. Nesse contexto entendemos que simbolicamente esse consumo poderia ser reflexo da expressão individual desse sujeito ou fruto de um processo coercitivo de inculcação gerado pelas instâncias de legitimação e consagração que atuam no campo de design. Para essa verificação, além do apoio da teoria de Pierre Bourdieu, lançamos mão de uma investigação sobre a produção e uso social, no ocidente, dos assentos próximos ao que hoje entendemos ser um sofá, bem como procuramos averiguar como se deu a formação do que chamamos de sala da casa no Brasil. Juntamente a esse aporte teórico realizamos uma pequena pesquisa de campo, de caráter qualitativo, em um primeiro momento com indústrias de sofá, para conhecer como esse produto é elaborado, e, posteriormente, com consumidores, para entender como se dava sua decisão de escolha do sofá. Assim sendo, com a conjugação da teoria supracitada ao trabalho de campo, foi possível confirmar a presença de violência simbólica oriunda dos processos de inculcação, que, associada ao arbitrário social de como uma casa deve ser, exerce forte pressão sobre esses agentes pela aquisição de um modelo hegemônico de sofá. |