[pt] A CENTRALIDADE DO DIÁLOGO NA DIMENSÃO PEDAGÓGICA DO TEATRO DO OPRIMIDO: ENTRE A MAIÊUTICA SOCRÁTICA E A PEDAGOGIA DO OPRIMIDO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: PAMELA PEREGRINO DA CRUZ
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=17546&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=17546&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.17546
Resumo: [pt] O Teatro do Oprimido (TO) é um método de alfabetização estética, sistematizado por Augusto Boal, que visa à transformação da realidade e à humanização através de meios estéticos e a partir do diálogo. Este trabalho analisa o papel do diálogo no TO. A primeira parte apresenta uma análise de algumas pesquisas sobre o TO, buscando revelar as interpretações dadas ao papel do diálogo. A segunda parte analisa a obra de Augusto Boal apresentando o desenvolvimento histórico da dimensão pedagógica do TO e revela as influências dos processos históricos nos quais se inseriu. Os textos de Boal foram analisados como fontes historiográficas a partir do referencial materialista cultural. A partir dessa análise, a perspectiva de diálogo do TO, diferente do que apontavam os trabalhos analisados, revelou-se baseada em dois pilares: a Pedagogia do Oprimido e a maiêutica socrática. Essas duas referências são, então, investigadas para definir os limites entre as concepções originais e a interpretação de Boal. A última parte, a partir da análise de entrevistas, apresenta o pensamento sobre o diálogo dos curingas do Centro de Teatro do Oprimido (CTO). Conclui-se, então, que a perspectiva maiêutica, tal como utilizada por Boal e o CTO, impôs alguns limites para alcançarem-se os objetivos do TO, produzindo uma nova perspectiva dialógica. No entanto, percebe-se o interesse e o esforço do CTO na investigação e na construção de um TO cada vez mais dialógico, comprometido com suas origens, fiel ao pensamento de Boal, mas coerente às demandas atuais.