[pt] LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO: DOR FÍSICA, DOR DO EU

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: MONICA CRISTINA DE CARVALHO CAMPIOLI BRANDAO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=4093&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=4093&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.4093
Resumo: [pt] Focalizando o Lúpus Eritematoso Sistêmico como uma doença psicossomática, localizada no limiar entre o psíquico e o físico, esta dissertação pretende contribuir para o estudo do trauma, da dor psíquica e física, utilizando-se das teorias de Winnicott e Freud para este fim. Considerando que a dor física faz parte do quadro clínico do Lúpus Eritematoso Sistêmico, este trabalho levanta a questão de que o quadro álgico torna-se muitas vezes insuportável, por se somar à dor física, o eu que dói, decorrente de traumas vividos. O corpo adoecido e dolorido reclama a ausência de um meio ambiente bom o bastante levando a quebra na vivência de continuidade do ser, (Winnicott), assim como a ausência de uma barreira de estímulos (Freud) forte, que permita o desenvolvimento adequado do eu. Para ilustrar as idéias apresentadas no trabalho, foram retirados fragmentos dos relatos, realizados no ambulatório do Hospital Universitário Pedro Ernesto.