[en] MISTRESS OF NUBIA: THE CANDACES IN MATERIAL CULTURE IN KUSH (AFRICA, I BCE - I ACE)
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=46260&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=46260&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.46260 |
Resumo: | [pt] Esta dissertação tem por objetivo fazer uma análise sobre as representações das Candaces no reino de Kush, região da Núbia (atual Sudão), entre os séculos I AEC e I EC. Para tanto faremos usos da cultura material relativo às candaces (com uma ênfase maior na Estela de Hamadab) e dos relatos sobre ela presentes no livro 17 da obra Geografia do pensador greco-romano Estrabão. As candaces são reconhecidas como figuras de destaque nos estudos africanos da antiguidade, representando a força do feminino e da mulher como indivíduo ativo. Assumiram importantes papeis sociais e políticos, atuando como conselheiras de seus maridos, irmãos ou filhos, e chegando a assumir o governo de forma autônoma e independente entre os séculos II AEC e IV EC. O termo candace é uma apropriação e tradução Greco-romana de uma palavra pertencente ao vocabulário kushita. Ele deriva da palavra de origem meroíta KTKE ou KDKE, que a partir de sua latinização, após o contato romano com esta sociedade, passa a significar rainha-mãe. Esse termo alcançou maior importância e reconhecimento pela identificação destas mulheres como soberanas nos escritos e relatos feitos por narradores gregos e romanos. No entanto, o título de origem kushita não foi utilizado apenas para as soberanas que exerceram o poder central, mas para identificar e nomear as esposas, mães e irmãs dos governantes que possuíam um papel de extrema relevância ao seu lado no governo, bem como na legitimação de sua coroação. |