[pt] FEBRE E SUAS DIMENSÕES: APROXIMAÇÕES E TRAVESSIAS DO SIGNO FEBRIL
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=46585&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=46585&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.46585 |
Resumo: | [pt] A partir da proposição de Virginia Woolf em seu ensaio Sobre estar doente, a dissertação investe numa experiência de imersão na figura da febre em fragmentos, manifestações artísticas e teórico-críticas. Vozes como a do filósofo alemão Walter Benjamin e a do teórico estadunidense Jonathan Crary comparecem à pesquisa, nos convidando a uma dimensão específica da febre, ora morosa, ora efervescente; ora humana, ora maquinal; ora furiosa; ora amortecida. No âmbito do estudo, cabe se perguntar: que dimensões políticas poderiam ser mobilizadas a partir do estado do convalescente que observa o mundo de sua cama? Poderia tal ação oferecer um desconcerto à ordem utilitária e hegemônica que se instaurou como consequência direta do modelo econômico vigente? A dissertação endereça tais questões, ao introduzir uma nova qualidade de olhar, um estado que, mesmo em meio à ferocidade de informação e demanda do capitalismo tardio, possibilita um recuo das coisas do mundo para que os detalhes e os fragmentos, esquecidos debaixo da cama, se tornem visíveis mais uma vez. |