[pt] A PARTIR DO MOMENTO QUE EU VI QUE NÃO ESTAVA SOZINHA QUE EU CONSEGUI AVANÇAR: COLETIVOS DE MÃES UNIVERSITÁRIAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SOB AS NARRATIVAS DE SUAS FUNDADORAS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: JULIANA MARCIA SANTOS SILVA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=68836&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=68836&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.68836
Resumo: [pt] Os coletivos enquanto modelo de mobilização social já se apresentam ao longo da história do Brasil e do mundo, contudo vem crescendo exponencialmente entre os jovens universitários desde as manifestações de junho de 2013. Os coletivos de mães universitárias dão novo formato aos debates acerca dos direitos das mulheres-mães na universidade, especialmente nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, onde encontramos os números mais expressivos destes coletivos. Sendo assim, o objetivo desta tese foi analisar a constituição dos Coletivos de Mães Universitárias no estado do Rio de Janeiro e o processo de adesão das ativistas que fundam esses coletivos. Além disso, identificamos as principaispautas dos coletivos de mães universitárias no Rio de Janeiro bem como asestratégias estabelecidas pelos coletivos para efetivação de seus objetivos. Pudemos compreender a gênese e a constituição dos coletivos de mães universitárias do estado do Rio de Janeiro, identificar as razões das estudantes para participarem destes coletivos e identificar as principais lideranças e protagonistas da fase de formação dos coletivos. Para isso, mapeamos os referidos coletivos e produzimos um mapa interativo, além de realizarmos entrevistas semiestruturadas com as ativistas fundadoras, que deram profundidade às narrativas apresentadas e identificaram as pautas, estratégias, conexões e as origens dos sete coletivos do Rio de Janeiro. Compreendemos que as mães figuram como estudantes não tradicionais e que, por isso, constituem redes de apoio internas e externas, nas quais o coletivo de mães se insere. Além disso, constatou-se que, embora os coletivos de mães universitárias possuam demandas semelhantes, seus modos de organização e suas estratégias são altamente responsivos ao seu contexto e às alianças que estabelecem entre as própriasativistas, docentes, gestores, outros coletivos e instituições. Todavia, todos os coletivos utilizam ativamente as redes sociais, característica que se torna ainda mais evidente durante o período pandêmico. Assim, os coletivos de mães universitárias já apresentam os primeiros resultados de suas atuações tanto nos seus contextos locais quanto no cenário nacional.