Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Joaquim, Ananda Raquel de Souza [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/250358
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Resumo: |
Esta pesquisa começa no final de 2020, ano marcado pela pandemia, quando o mundo precisou reorganizar o modo de ver e viver a vida, e as pessoas foram obrigadas a se reajustar frente às novas demandas, e a confinação foi uma das alternativas adotadas para conter o avanço da doença COVID-19. O teletrabalho, as atividades (as)síncronas, assim como o trabalho do cuidado: com crianças, com idosos, com pessoas com deficiência e com a casa, colocaram em destaque tudo aquilo que era tido como “invisível” ou não essencial. Entre esses trabalhos, destacamos aqui a maternidade. Outro fenômeno recente é a expansão da educação superior, que resultou em uma democratização do ensino. A inserção de novas pessoas na educação superior escancara as contradições que a política de expansão estabeleceu para se concretizar. O Censo da Educação Superior, divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) e pelo Ministério da Educação (MEC) de 2020, apontou que a maioria das matrículas e conclusões no ensino superior são de mulheres. Embora maioria no meio acadêmico, as instituições não foram pensadas para atender demandas específicas para as mulheres. Surgem nossos problemas de pesquisa: Há políticas institucionais de permanência elaboradas e/ou incorporadas para mães nas universidades públicas paulistas? Caso existam, elas atendem às suas necessidades? Quais caminhos possíveis para contemplar as demandas das discentes mães? O presente estudo teve por objetivo identificar e analisar as políticas institucionais estudantis para alunas que são mães nas três universidades públicas USP, Unicamp e UNESP. Como método de análise, utilizamos a análise de conteúdo proposta por Bardin (2009). Um formulário foi disponibilizado para as discentes das três universidades, e os resultados sugerem que as políticas de permanência, como auxílio maternidade, possam adquirir um aspecto permanente. Ainda, as participantes sugerem a criação de creches; auxílios específicos; aumento de prazos; maior flexibilização dos cursos; capacitação de professores e funcionários; melhora na divulgação de informações e regulamentos; ampliação da licença maternidade; disponibilização de suporte saúde e outros (incentivo à pesquisa etc.) |