A experiência de cantar para bebês: um estudo fenomenológico com mães

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Brisola, Elizabeth Brown Vallim
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15760
Resumo: As pesquisas que abordam o cantar materno preocupam-se em investigar como e por que as canções são facilitadoras da comunicação mãe-bebê, dando atenção principalmente aos aspectos acústicos e socioculturais. Esta pesquisa, qualitativa e de natureza exploratória, foi desenvolvida com base na fenomenologia de Edmund Husserl e em norteadores teóricos da psicologia humanista, mais especificamente da Abordagem Centrada na Pessoa, de Carl Rogers. Objetivou apreender a experiência de 13 mães que tiveram seu primeiro filho nos últimos 18 meses sobre o sentido de cantar para seu bebê. A pesquisadora conversou com cada uma das participantes, todas com formação universitária, durante um encontro dialógico, e escreveu, em seguida, uma narrativa compreensiva para registrar sua compreensão sobre a experiência daquela mãe a partir de suas próprias impressões. Uma narrativa-síntese e uma síntese criativa foram construídas a partir do conjunto de narrativas de forma a possibilitar concluir o processo de análise fenomenológica que supõe três fases: descrição, compreensão e interpretação da experiência. Os elementos estruturais que emergiram das vivências das mães sobre cantar para seu bebê são: (a) um modo de comunicar-se abraçando o bebê com seus sons; (b) a construção de um vínculo; (c) uma forma de conhecer melhor seu bebê à medida que ele se desenvolve; (d) um meio de reconhecer a si mesma como mãe; (e) uma maneira de transmitir valores pessoais e costumes familiares; (f) um modo criativo de expressar-se; e (g) a possibilidade de crescimento pessoal. O sentido desta experiência possibilita novas reflexões sobre o tema do relacionamento humano em termos psicológicos e pode estimular interlocuções com outras áreas de conhecimento.