[pt] ONDE QUE A GENTE SE ENCAIXA AQUI?: (RE)CONSTRUÇÕES DE IDENTIDADES DE UMA PROFESSORA EM FORMAÇÃO NO ESTÁGIO DE INGLÊS PARA FINS ESPECÍFICOS SOB A PERSPECTIVA DA LINGUÍSTICA SISTÊMICO-FUNCIONAL

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: CARLA CRISTINA DE SOUZA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=40780&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=40780&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.40780
Resumo: [pt] Este estudo tem por objetivo investigar as (re) construções identitárias de uma licencianda no estágio na comunidade de prática de Inglês para Fins Específicos (IFE) a qual pertenço, como parte da busca de entendimentos sobre esse contexto. Para tanto, os dados foram gerados ao longo do semestre que a estagiária compartilhou conosco e eles englobam participações orais e escritas, nas quais foram analisadas suas identidades, que parecem emergir de suas escolhas na linguagem para interpretar o que ela estava vivenciando durante o estágio. Seguindo uma abordagem qualitativo-interpretativista (ERICKSON, 1986; DENZIN; LINCOLN, 2006) e desenvolvida dentro da Linguística Aplicada (MOITA LOPES, 2006, 2013), esta pesquisa se baseia em uma perspectiva socioconstrucionista de identidades (MOITA LOPES, 2003; BUCHOLTZ; HALL, 2005) e sua relação com crenças (BARCELOS, 2006) e emoções (BARCELOS, 2012; ZEMBYLAS, 2004), em conjunção com o prisma da Linguística Sistêmico-Funcional (THOMPSON, 2014a; HALLIDAY; MATTHIESSEN, 2014; EGGINS, 2004; GOUVEIA, 2009) e do Sistema de Avaliatividade (MARTIN; WHITE, 2005; VIAN JR, 2009). A partir desse arcabouço teórico, as análises e discussões sugerem que há novas construções e reformulações significativas nas identidades da estagiária, que emergem discursivamente, principalmente dentro do domínio do afeto. Além disso, é possível interpretar que o estágio supervisionado e as experiências e interações na comunidade de prática de IFE foram essenciais nessas (re) construções, especialmente como professora, com identidades, crenças e emoções interconectadas. O processo de questionamento, análise e reflexão dessas identidades e sua relação complexa com crenças e emoções contribuiu para o desenvolvimento de entendimentos para nossa comunidade de prática, como também promoveu oportunidades de aprendizagem mútua e a curiosidade por outras questões, que podem nos motivar a continuar na pesquisa constante sobre esse contexto de forma mais dinâmica e inclusiva.